Esta notícia do JN deixa-me um bocado confuso.
Então o homem pede anonimato ao JN e o jornal publica o nome, idade, localidade de residência, marca e modelo do carro, conteúdo da mesinha de cabeceira e idade do filho? A meu ver este tipo de interpretação do termo anonimato está incompleto por parte do jornalista e da redacção: faltam ainda o registo criminal, resultados das análises sanguíneas, ficha dentária e código do Visa.
Confesso que também fiquei baralhada: mas será que agora existem dois tipos de anonimato? O ‘anonimato clássico’ e o ‘anonimato público’? Aliás, três: parece-me que ‘anonimato privado’ também não está mal. Estará já essa importantíssima diferenciação inserida nos novos dicionários de Língua Portuguesa?! [risos… para não chorar, claro!] Os autores do artigo, nem sei se lhes chame jornalistas, deviam registar a patente de tão genial e abrangente variante do termo ‘anonimato’, não lhe parece? [mais risos, desta vez de perplexidade.] Uma vergonha.
Cambada de imbecis que são estes editores de jornal. É malevolente a nossa justiça não funcionar, caso contrário o Sr. “Anónimo” devia chamar os editores a tribunal.
Sr. Bisca. Gostei de ler o seu blog, não tenciona continuar a escrever?
Nada como solicitar o anonimato e morar-se em Carvalhosa, Paços de Ferreira e chamar-se José Costa e Sousa de 39 anos. O anonimato permanece e uma questão também: será que tem filhos?
E os encapuzados ficaram anónimos!…